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| | Incêndio em Soure com uma frente ativa, combate a decorrer | |
O incêndio florestal que eclodiu ao início da tarde de hoje numa zona florestal da freguesia de Samuel, concelho de Soure, mantinha, às 22:15, uma frente ativa, com o combate a decorrer favoravelmente, disse fonte dos bombeiros.De acordo com Patrícia Gaspar, adjunta de operações da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), o incêndio naquele concelho do distrito de Coimbra "mantém uma frente ativa com cerca de 300 metros e os trabalhos estão a decorrer favoravelmente no terreno".No local, segundo a página internet da ANPC, estão 288 operacionais, com 78 viaturas, que, durante o dia, tiveram o apoio de cinco meios aéreos.Ao longo da tarde, as chamas consumiram uma área de eucalipto, numa extensão de cerca de três quilómetros em linha reta, entre as localidades de Azenha e Vale de Servo, um local que de acordo com o presidente da autarquia de Soure, Mário Jorge Nunes, está referenciado como "zona de risco" no plano municipal de defesa da floresta contra incêndios."O combate correu bem, vieram meios suficientes", declarou o autarca, indicando ainda que as chamas não colocaram povoações em risco, embora lugares como Casalinho e Vale de Servo tenham estado na linha de propagação do incêndio.Mário Jorge Nunes disse desconfiar de fogo posto como origem das chamas, que eclodiram às 14:44, perto da localidade de Azenha."A minha dúvida é se se tratou de uma ignição inicial e duas projeções porque estava muito vento ou três ignições diferentes", declarou.O autarca disse ainda que durante a tarde os operacionais no terreno lutaram contra "um incêndio de vento, estreito e comprido numa zona densamente florestada com eucalipto"."Mas é uma zona de floresta com vários mosaicos, árvores em diferentes estados de maturação, o que também ajuda ao combate", adiantou Mário Jorge Nunes.O presidente da Câmara disse ainda que ao longo da noite de hoje e manhã de quinta-feira os operacionais no terreno terão "um árduo trabalho para prevenir reacendimentos", ajudados por máquinas de rasto da autarquia e uma outra cedida pelo município de Penacova.Já a presidente de junta de freguesia de Samuel, Teresa Pedrosa, elogiou o trabalho dos operacionais no terreno e frisou que, apesar do incêndio ter tido várias frentes, as chamas evoluíram para uma zona florestal "que está mais cuidada e limpa" o que funcionou "como travão" à progressão do incêndio. | |
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